O duelo entre Pacajus e Guarani de Juazeiro nesta quarta-feira, 26, pela quinta rodada do Grupo A da Copa Fares Lopes, ficou marcado por uma situação inusitada. Isso porque o Rubro-Negro entrou em campo com somente nove jogadores, sendo o goleiro e os outros oito atletas restantes na linha.
O Guarani de Juazeiro, sem o número total de titulares e também sem nenhuma opção no banco de reservas, acabou sendo goleado por 12 a 0 pelo Pacajus, que precisava, além da vitória, de uma goleada para seguir sonhando com a classificação à próxima fase do certame — vale ressaltar que o campeão garante vaga na Copa do Brasil.
O juiz encerrou a partida aos 37 minutos do segundo tempo, após o Guarani de Juazeiro não ter o número mínimo de jogadores em campo, que é de sete. Alguns atletas se lesionaram e precisaram deixar o jogo, ocasionando no término precoce.
Em contato com o Esportes O POVO, o promotor e coordenador do Núcleo de Desporto e Defesa do Torcedor (Nudtor), Edvando França, enfatizou que o Nudtor, ao tomar conhecimento de suspeita de manipulação, está coletando informações para aprofundar as investigações.
O caso pode ser levado ao Núcleo de Investigações criminais do Ministério Público (Nuinc) e ao Tribunal de Justiça Desportiva do Ceará.
O Guarani de Juazeiro já havia sofrido duas goleadas anteriores. A primeira aconteceu na estreia da competição, onde perdeu por 6 a 0 para o Iguatu. A segunda ocorreu no confronto contra o time sub-20 do Fortaleza, pelo qual amargou um revés por 4 a 0.
O Pacajus, por outro lado, foi para o duelo ainda com chances matemáticas de classificação, mas sob a necessidade de uma combinação de fatores. Com saldo negativo de três gols, o Cacique precisava golear o Leão e ainda torcer por uma derrota do Fortaleza para o Iguatu.
Tudo isso aconteceu e o Pacajus assumiu a segunda colocação do Grupo A da Fares Lopes, garantindo assim a classificação. O Iguatu avançou como líder da chave.